Musica - Horizontes
Artista - Victor Haggar
Letra
Existe um sol dentro de mim, está sempre me iluminando/
Propagando luz em cada chão que eu vou pisando/
Horizontes nascem, como os versos no meu caderno/
Assinados na alma do mundo pra que seja eterno/
Meu cantar vem do fundo, da divina centelha/
Especialmente feito para aquele que se assemelha/
Ignorei portas fechadas, mas abri corações/
Vivi transições e me destaco nas multidões/
Prometi que seria mais amor e mais verdade/
Mais cores tipo os grafites no muro de minha cidade/
As dores te fortalecem e isso é só uma fase/
Motores que alavancam seu sonho de liberdade/
Não seja a imagem desfocada ao fundo/
Faça a revanche adiante dos gigantes do mundo/
Não existe barreiras, trincheiras, fronteiras ou muros/
Se erguem na minha frente com o flow explodo tudo/
Tudo que presenciei com orgulho eu compartilho/
Irradio o magnetismo de um jeito positivo/
Nas frases de Cristo, Confúcio, e Khalil Gibran/
Percebi que sou uma peça pra engrenagem do amanhã/
equilíbrio na jornada, cilada a cada instante/
perceberá, que apenas sonhar não é bastante/
é preciso lutar muitas vezes contra si mesmo/
ousadia pra poder olhar nos olhos do medo/
o que é seu sempre vai estar lá te esperando/
incendeia o espírito alcança imortalidade/
chega mais perto a cada batalha que conquistamos/
pois o prêmio só é dado ao guerreiro que tem coragem/
Leia a Entrevista que Victor Haggar cedeu ao Artigo De Rua
Artigo De Rua: Você está a mais de 10 anos na cena do Hip Hop,desde 1999 como foi o início de tudo?
Victor Haggar: Sempre fui fã de revistas em quadrinhos, então eu desenhava muito, depois descobri o graffiti e fui me ingressando na cultura sem perceber, depois conheci o rap através de uma fita do Planet Hemp, comecei a escrever as músicas do D2 no caderno, pra aprender a cantar junto, na sequência veio o MV Bill, Doctors MC’s, Gabriel O Pensador, e toda aquela galera da década de 90.
São Caetano foi a melhor escola de Rap que tive foi lá que ganhei influência pra começar a escrever minhas loucuras e evoluir no meu estilo, eu vivi a Batalha do Cangaço, famosas sessões de freestyle onde o vencedor levava um litro de 51 (risos).
Daí tive conhecimento da cultura Hip Hop, participei de alguns grupos no meu processo de amadurecimento,o último grupo que eu fiquei mais tempo foi o extinto Corporação Phobia, o grupo acabou e eu resolvi seguir carreira solo, eu tinha uns 18 na época , e de lá pra cá não parei mais. Leia mais...Foto: Fernando Gomes
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